segunda-feira, março 17, 2008

you make me wanna pick up a guitar

como que eu começo isso???

PQPQUESHOWINACREDITÁVELEXCELENTEFODAPRACARALHO!!

aiai...depressão pós-show é foda! =/

Eu só não ouso a falar que foi melhor que o do Oasis porque seria uma traição com a minha banda favorita e que eu me sacrifiquei tanto pra ver...mas que foi um show completamente impecável, pra mim, foi!

Interpol - Belo Horizonte - 15/03/08
=D

Poxa, tenho tanta coisa pra falar que nem sei por onde começo... =P
Show marcado para às 22:00
Até as 19:00 as notícias eram que a fila tava mínima, ai as 20:00 fomos pra fila (Eu, Dudu, Thaís, Tarta e Samuel). Não tinha tanta gente ainda mas já dava pra "encher a grade", o que me preocupou bastante. E um temporal dos infernos caia sobre Belo Horizonte.
Por volta das 20:40 os portões se abriram. Consegui pegar segunda fileira. Tinha só um carinha na minha frente. Excelente! Ótima visão, uns 3 metros de distância do palco, no meio do Daniel e do Paul.
Como em todo bom show, a cerveja era absurdamente cara: 5 reais a latinha de Heineken. Mas ok, né, tá no inferno abraça o capeta. Eu e Tarta tomamos 3 antes do show. Medida certa pra dá um animo (como se precisasse =P) a mais e não deixar a gente morrer de sede até o final do show. \o/
Eram +/- 22:40 quando o Pato Fu entrou no palco. E apesar da luz acesa durante todo o show (desentendimentos com a produção do Interpol, segundo relatos...), animaram incrivel e surpreendentemente o público. O fato deles serem uma banda local ajudou pois, as músicas eram cantadas em coro por quase todos ali.

23:25! Hora que o quarteto de NY entrou e dai pra frente foram só gritos, pulos, gritos, empurrões, gritos, calor, gritos e por ai vai...

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Abriram o show com Pioneer to the falls, como previsto. Dai pra frente, fora "Length of love" o setlist foi praticamente igual aos outros shows da turnê.
Obstacle 1 foi genial e deu uma puta emoção, principalmente em mim, por ser a primeira música que eu realmente ouvi e gostei deles. Narc veio em seguida e me fez gostar ainda mais dela. Em Say Hello to the Angels era engraçado ver o pessoal tentando cantar aquele refrão descomunal na mesma velocidade. Um das minhas preferidas foi No I in threesome, com o Daniel visivelmente viajando enquanto tocava seus riffs.

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Ai veio a inesperada Length of love e em seguida, Slow Hands!!! Foram raros os momentos na minha vida que eu pulei e gritei tanto igual nessa hora. /o/
Rest my Chemistry, uma das minhas favoritas do novo cd, foi tocada com perfeição. Lighthouse veio e deu uma quebrada no ritmo mas deu um clima inacreditável no show. Só Daniel na guitarra e Paul cantando. Logo depois veio a trinca arrasa-quarteirões: Evil, Heinrich Maneuver e Not Even Jail. Acho que dispensa comentários, né?! =D
Ai deram a pausa costumeira. Tudo o que se ouvia era o uníssono "Interpol, Interpol!" e uma "bateção" frenética de pés. Depois de alguns minutos eles voltaram, todos visivelmente felizes, pra tocarem as últimas 3 músicas da noite.

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NYC foi cantada por todo ser ali presente. Stella! Grande Stella! Minha música favorita da banda. Um quase-épico de 7 minutos foi tocado brilhantemente. O refrão, com o famoso "she broke away, broke away" foi de arrepiar qualquer um. Ok, já morreria feliz a partir daquele momento. E como se não fosse o bastante, encerraram com o hino PDA e sua já famosa "paradinha" depois do primeiro refrão da música. Paradinha essa em que o Daniel alternava entre momentos de estátua e de ameaças a voltar com a música a qualquer instante. O show acaba e a banda, toda sorridente e com um impagável ar de satisfação, deixa o palco enquanto o público vai deixando o Chevrolet Hall com igual satisfação e um certo desespero por ter acabado tão rapido esse momento aguardado desde novembro, quando o show foi confirmado.

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Vale ressaltar alguns detalhes sobre a banda, em si:
Esse papo de gringo falar que eles são antipáticos e fechados e frios e bla bla bla, pelo menos aqui no Brasil foi pura lenda. No show de BH, e pelo que ouvi falar em SP e no Rio também, a banda ficou super a vontade, sorriram pra platéia, falaram com o público e tudo mais. No show de BH o Paul chegou a se desculpar por "não falar a língua de um país com pessoas tão maravilhosas" (sic). Fora os inúmeros "thank you/obrigado". O Carlos, figuraaaaça da banda, ficou no canto direito do palco, tocando seu baixo e fumando cigarros sem parar. Sam moeeeeendo na batera, impecável, com seu chapéu e carisma inabaláveis. E o Daniel, haha, sem comentários. Toda hora ele ia pro canto e pra frente do palco e começava a viajar nos solinhos e constantemente arriscava uns passos estranhos, mas bem sincronizados com movimentos de rotação de sua cabeça. Hahaha.
Outro ponto que vale a pena ressaltar é a qualidade sonora do show. Tava comentando com o Dudu que eu não escutei uma nota sequer diferente das músicas do cd. Todas executadas com brilhantismo impecável.

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Enfim, eu provavelmente esqueci de falar de um ou outro detalhe do show, mas acho que consegui passar a impressão geral. Contando ida e volta, viajei umas 18 horas de ônibus de Uberlândia até a capital, gastei uma grana, mas valeu cada centavo. É isso, pra quem não foi, não ousem perder da próxima vez. =D

obs.: Desculpe a péssima qualidade das fotos, mas já viu né, fotos de celular... =/

E agora é só esperar o Radiohead...algum dia, quem sabe...

cheersss...