Olá!
Cá estou eu, com a mais difícil [e deliciosa!] das missões: escrever sobre música. Acabo de me dar conta de algo inédito, preciso de silêncio pra isso!
Para evitar que as coisas não saiam como o previsto escolhi duas bandas - que dispensam comentários - Delicatessen e Móveis Coloniais de Acaju.
Antes de qualquer coisa, que fique claro: além dos ares femininos que o “clube do bolinha” aqui ganhou, me disponho a dar uma abrasileirada no conteúdo dos posts.
Móveis Coloniais – Trama Virtual

DELICATESSEN, JAZZ + BOSSA.
Delicatessen é a prova de que o Brasil, pai da revolução de João Gilberto, onde menos é mais, também sabe tocar e cantar em inglês. Tão bem quanto os americanos. Melhor que suecos, que japoneses. Se o canto forte do jazz veio das igrejas, o canto delicado não. Ouvi com gosto todas as 14 faixas do cd de estréia desse quinteto gaúcho e, como já era de se esperar, me apaixonei pela doce e leve voz de Ana Kruger e pela suavidade das canções! Ana reúne delicadeza, timbre, doçura, timing, e uma persona pronta para cantar jazz. Delicatessen nasceu da vontade que o publicitário e aficionado por música Beto Callage tinha de produzir um disco que combinasse o estilo cool e intimista das cantoras de jazz dos anos 50 com a simplicidade refinada da bossa nova. O resultado ? Um trabalho sem afetações, sem pretensão, sem virtuosismo, leve, radicalmente simples e delicado!

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